JRA na Fernando Caldeira
Jovens Repórteres de Ambiente-JRA
Este projecto é coordenado em Portugal pela Associação Bandeira Azul: www.abae.pt
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Etiqueta Energética - Uma Informação Útil
Jovens Repórteres 2012-1013
sábado, 17 de dezembro de 2011
Uma forma de promover a eficiência energética
A turma do 9ºB, sob orientação da professora Mirtha Santos, dinamizou um atelier de Natal, no âmbito do projeto “Jovens Repórteres para o Ambiente”, cujo projeto se insere na temática da energia.
Assim, com o objetivo de alertar e motivar os alunos, futuros consumidores, para a importância de eficiência energética, foram elaborados enfeites de Natal, com frases alusivas à poupança de energia.
Uma vez que nos tempos que correm é importante reciclarmos e reutilizarmos muitas das coisas que deitamos fora, os enfeites foram feitos, essencialmente, com materiais reciclados.
Os alunos trouxeram de casa alguns materiais, tais como: pacotes de leite ou sumo; embalagens de cartão (caixas de bolachas, cereais…); copos ou garrafas de iogurte, jornais e revistas, cartões de ovos, CD´s, tecidos, botões, guardanapos de cor …
Com eles, trouxeram muita imaginação e boa disposição!
Assim, levaram para casa não só uma lembrança de natal, mas principalmente, uma lembrança de como poupar a energia que consomem em casa.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Os JRA da Fernando Caldeira preocupam-se em poupar eletricidade
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Projeto JRA - 2011/12

O Sol – Fonte Inesgotável de Energia
A Educação para o Desenvolvimento Sustentável é um dos maiores desafios da Escola para a década de 2005/2014.
Hoje existem provas dadas de que a utilização das energias renováveis contribui para a melhoria da sustentabilidade local e aumenta a qualidade de vida de todos os cidadãos.
Assim, os Jovens Repórteres para o Ambiente terão oportunidade de conhecer as iniciativas a nível local, nomeadamente da Câmara Municipal de Águeda e autarquias limítrofes, na aposta das Energias limpas para o futuro.
Irão pesquisar a implementação de painéis fotovoltaicos em indústrias, serviços, escolas e particulares, como forma de aumentar a eficiência energética e diminuição dos custos energéticos.
Importa igualmente conhecer as vantagens das energias renováveis no que diz respeito à diminuição da emissão de gases de efeito estufa, principais causadores das alterações climáticas que enfrentamos neste século.
Para isso, os Jovens Repórteres para o Ambiente propõem-se a diversas atividades de investigação como: visitas de estudo a indústrias onde se produzam painéis solares ou células fotovoltaicas; investigar a respetiva montagem das instalações para obtenção de energia eléctrica ou aquecimento de água; fazer um levantamento da implementação de energias renováveis em Águeda, e a respetiva eficiência energética, bem como de painéis fotovoltaicos nas escolas, nomeadamente, no Agrupamento de Escolas de Águeda e no Concelho de Águeda.
Também irão estabelecer parcerias/ contactos com os Engenheiros do Ambiente (Agenda 21), da Câmara Municipal e divulgar no blog, no jornal escolar e no jornal regional as diversas atividades que forem desenvolvendo ao longo do projeto.
domingo, 6 de novembro de 2011
Jovens Repórteres - Um novo elenco e um novo projeto!
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Jovens Repórteres investigam a qualidade da água na Pateira de Fermentelos
Os Jovens Repórteres da Escola E.B 2,3 Fernando Caldeira manifestaram uma elevada curiosidade em pesquisar informação sobre a qualidade da água, sobretudo para fins aquáticos.
Assim, a qualidade da água pode ser definida por numerosos parâmetros físicos, químicos e biológicos, estando sujeita a influências humanas e naturais, exibindo variações no espaço e no tempo.
Os critérios de qualidade da água diferem consoante o fim a que se destinam: uso industrial, abastecimento de água para consumo, reprodução natural ou artificial de peixes, etc.
Em Portugal, existe legislação que “estabelece normas, critérios e objectivos de qualidade com a finalidade de proteger o meio aquático e melhorar a qualidade das águas em função dos seus principais usos” (Decreto-Lei nº 236/98 de 1 de Agosto). A presente legislação define os valores limites de emissão (VLE), valores máximos admissíveis (VMA) e valores máximos recomendados (VMR) para determinadas substâncias, consoante o uso da água. O organismo que regulamenta as normas da qualidade da água é o Ministério do Ambiente.
Na saída de campo à Pateira de Fermentelos, no passado dia 19 de Maio, os Jovens Repórteres fizeram a recolha de amostras de água em três locais: Espinhel, foz do rio Cértima e Óis da Ribeira. Posteriormente, realizaram as respectivas análises a alguns parâmetros químicos: compostos azotados (nitratos, nitritos e amónia), fosfatos, pH e dureza da água.
O crescimento dos organismos está directamente relacionado com a disponibilidade de nutrientes. No que diz respeito ao crescimento das plantas, o azoto e o fósforo são nutrientes de grande importância. Alguns organismos como bactérias e Cyanophyta, conseguem capturar e utilizar o azoto directamente através do processo de fixação. Outras formas de vida, devido à incapacidade de fixar o azoto, dependem da disponibilidade de compostos azotados, tais como amónia, nitratos e nitritos.
Verificou-se uma maior concentração destes compostos azotados na foz do rio Cértima.
O fósforo, como não se dissolve facilmente, forma compostos insolúveis com metais, tal como o ferro ou o cálcio, em condições aeróbias. Posteriormente, deposita-se nos sedimentos, ficando assim indisponível para as plantas, visto ocorrer na forma de fosfato. O nível de fosfato encontrado nas águas analisadas foi mais elevado na foz do rio Cértima (provocando aumento da eutrofização1).
O pH define qualitativamente o estado do meio relativamente a compostos ácidos ou básicos que afectam o equilíbrio químico e ecológico do meio e deverá situar-se entre 6 e 9 numa escala de
A dureza da água, frequentemente usada para avaliar a qualidade da água, refere-se à quantidade de sais de cálcio e magnésio combinados com bicarbonato/carbonato e outros iões, que compensam a acidez da água. Dos três locais da Pateira, o que revelou ter uma água com carácter moderadamente dura foi a foz do rio Cértima. Os Jovens Repórteres concluíram, através dos resultados obtidos, que no rio Cértima existem alguns problemas de poluição e eutrofização1, essencialmente devido à industrialização e às práticas agrícolas que têm enriquecido a água em nutrientes. A actividade agrícola que se pratica na bacia do rio Cértima faz uso de pesticidas e adubos, contribuindo com cargas de nutrientes elevadas, principalmente a jusante do rio, onde se localizam as zonas de cultivo mais intenso. Relativamente à actividade industrial, dispersa por toda a bacia, apenas uma pequena parte dos seus efluentes são tratados antes de serem lançados nos cursos de água, com a consequente contaminação de aquíferos.
Assim, estes jovens são da opinião que deveria haver um maior controlo, por parte das indústrias, em tratar melhor os seus efluentes, bem como uma maior moderação no uso de fertilizantes nas terras de cultivo.
Todos nós devemos preservar o meio ambiente e contribuir para que esta bela lagoa seja incluída na lista das Zonas Húmidas de Importância Internacional ou Sítios Ramsar.
Como certo dia Alberto Caeiro escreveu:
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é.
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem por que ama, nem o que é amar...
(1) – Eutrofização – fenómeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos de azoto e fósforo) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas. Estas, por sua vez, fomentam o desenvolvimento dos consumidores primários e eventualmente de outros elementos da teia alimentar nesse ecossistema. Este aumento da biomassa pode levar a uma diminuição do oxigénio dissolvido, provocando a morte consequente decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade da água e eventualmente a alteração profunda do ecossistema.