Jovens Repórteres de Ambiente-JRA
Este projecto é coordenado em Portugal pela Associação Bandeira Azul: www.abae.pt
sábado, 17 de dezembro de 2011
Uma forma de promover a eficiência energética
A turma do 9ºB, sob orientação da professora Mirtha Santos, dinamizou um atelier de Natal, no âmbito do projeto “Jovens Repórteres para o Ambiente”, cujo projeto se insere na temática da energia.
Assim, com o objetivo de alertar e motivar os alunos, futuros consumidores, para a importância de eficiência energética, foram elaborados enfeites de Natal, com frases alusivas à poupança de energia.
Uma vez que nos tempos que correm é importante reciclarmos e reutilizarmos muitas das coisas que deitamos fora, os enfeites foram feitos, essencialmente, com materiais reciclados.
Os alunos trouxeram de casa alguns materiais, tais como: pacotes de leite ou sumo; embalagens de cartão (caixas de bolachas, cereais…); copos ou garrafas de iogurte, jornais e revistas, cartões de ovos, CD´s, tecidos, botões, guardanapos de cor …
Com eles, trouxeram muita imaginação e boa disposição!
Assim, levaram para casa não só uma lembrança de natal, mas principalmente, uma lembrança de como poupar a energia que consomem em casa.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Os JRA da Fernando Caldeira preocupam-se em poupar eletricidade
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Projeto JRA - 2011/12
O Sol – Fonte Inesgotável de Energia
A Educação para o Desenvolvimento Sustentável é um dos maiores desafios da Escola para a década de 2005/2014.
Hoje existem provas dadas de que a utilização das energias renováveis contribui para a melhoria da sustentabilidade local e aumenta a qualidade de vida de todos os cidadãos.
Assim, os Jovens Repórteres para o Ambiente terão oportunidade de conhecer as iniciativas a nível local, nomeadamente da Câmara Municipal de Águeda e autarquias limítrofes, na aposta das Energias limpas para o futuro.
Irão pesquisar a implementação de painéis fotovoltaicos em indústrias, serviços, escolas e particulares, como forma de aumentar a eficiência energética e diminuição dos custos energéticos.
Importa igualmente conhecer as vantagens das energias renováveis no que diz respeito à diminuição da emissão de gases de efeito estufa, principais causadores das alterações climáticas que enfrentamos neste século.
Para isso, os Jovens Repórteres para o Ambiente propõem-se a diversas atividades de investigação como: visitas de estudo a indústrias onde se produzam painéis solares ou células fotovoltaicas; investigar a respetiva montagem das instalações para obtenção de energia eléctrica ou aquecimento de água; fazer um levantamento da implementação de energias renováveis em Águeda, e a respetiva eficiência energética, bem como de painéis fotovoltaicos nas escolas, nomeadamente, no Agrupamento de Escolas de Águeda e no Concelho de Águeda.
Também irão estabelecer parcerias/ contactos com os Engenheiros do Ambiente (Agenda 21), da Câmara Municipal e divulgar no blog, no jornal escolar e no jornal regional as diversas atividades que forem desenvolvendo ao longo do projeto.
domingo, 6 de novembro de 2011
Jovens Repórteres - Um novo elenco e um novo projeto!
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Jovens Repórteres investigam a qualidade da água na Pateira de Fermentelos
Os Jovens Repórteres da Escola E.B 2,3 Fernando Caldeira manifestaram uma elevada curiosidade em pesquisar informação sobre a qualidade da água, sobretudo para fins aquáticos.
Assim, a qualidade da água pode ser definida por numerosos parâmetros físicos, químicos e biológicos, estando sujeita a influências humanas e naturais, exibindo variações no espaço e no tempo.
Os critérios de qualidade da água diferem consoante o fim a que se destinam: uso industrial, abastecimento de água para consumo, reprodução natural ou artificial de peixes, etc.
Em Portugal, existe legislação que “estabelece normas, critérios e objectivos de qualidade com a finalidade de proteger o meio aquático e melhorar a qualidade das águas em função dos seus principais usos” (Decreto-Lei nº 236/98 de 1 de Agosto). A presente legislação define os valores limites de emissão (VLE), valores máximos admissíveis (VMA) e valores máximos recomendados (VMR) para determinadas substâncias, consoante o uso da água. O organismo que regulamenta as normas da qualidade da água é o Ministério do Ambiente.
Na saída de campo à Pateira de Fermentelos, no passado dia 19 de Maio, os Jovens Repórteres fizeram a recolha de amostras de água em três locais: Espinhel, foz do rio Cértima e Óis da Ribeira. Posteriormente, realizaram as respectivas análises a alguns parâmetros químicos: compostos azotados (nitratos, nitritos e amónia), fosfatos, pH e dureza da água.
O crescimento dos organismos está directamente relacionado com a disponibilidade de nutrientes. No que diz respeito ao crescimento das plantas, o azoto e o fósforo são nutrientes de grande importância. Alguns organismos como bactérias e Cyanophyta, conseguem capturar e utilizar o azoto directamente através do processo de fixação. Outras formas de vida, devido à incapacidade de fixar o azoto, dependem da disponibilidade de compostos azotados, tais como amónia, nitratos e nitritos.
Verificou-se uma maior concentração destes compostos azotados na foz do rio Cértima.
O fósforo, como não se dissolve facilmente, forma compostos insolúveis com metais, tal como o ferro ou o cálcio, em condições aeróbias. Posteriormente, deposita-se nos sedimentos, ficando assim indisponível para as plantas, visto ocorrer na forma de fosfato. O nível de fosfato encontrado nas águas analisadas foi mais elevado na foz do rio Cértima (provocando aumento da eutrofização1).
O pH define qualitativamente o estado do meio relativamente a compostos ácidos ou básicos que afectam o equilíbrio químico e ecológico do meio e deverá situar-se entre 6 e 9 numa escala de
A dureza da água, frequentemente usada para avaliar a qualidade da água, refere-se à quantidade de sais de cálcio e magnésio combinados com bicarbonato/carbonato e outros iões, que compensam a acidez da água. Dos três locais da Pateira, o que revelou ter uma água com carácter moderadamente dura foi a foz do rio Cértima. Os Jovens Repórteres concluíram, através dos resultados obtidos, que no rio Cértima existem alguns problemas de poluição e eutrofização1, essencialmente devido à industrialização e às práticas agrícolas que têm enriquecido a água em nutrientes. A actividade agrícola que se pratica na bacia do rio Cértima faz uso de pesticidas e adubos, contribuindo com cargas de nutrientes elevadas, principalmente a jusante do rio, onde se localizam as zonas de cultivo mais intenso. Relativamente à actividade industrial, dispersa por toda a bacia, apenas uma pequena parte dos seus efluentes são tratados antes de serem lançados nos cursos de água, com a consequente contaminação de aquíferos.
Assim, estes jovens são da opinião que deveria haver um maior controlo, por parte das indústrias, em tratar melhor os seus efluentes, bem como uma maior moderação no uso de fertilizantes nas terras de cultivo.
Todos nós devemos preservar o meio ambiente e contribuir para que esta bela lagoa seja incluída na lista das Zonas Húmidas de Importância Internacional ou Sítios Ramsar.
Como certo dia Alberto Caeiro escreveu:
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é.
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem por que ama, nem o que é amar...
(1) – Eutrofização – fenómeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos de azoto e fósforo) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas. Estas, por sua vez, fomentam o desenvolvimento dos consumidores primários e eventualmente de outros elementos da teia alimentar nesse ecossistema. Este aumento da biomassa pode levar a uma diminuição do oxigénio dissolvido, provocando a morte consequente decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade da água e eventualmente a alteração profunda do ecossistema.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Os Jovens Repórteres do Ambiente na Pateira de Fermentelos
No passado dia 19 de Maio, os Jovens Repórteres para o Ambiente, da Escola E.B 2,3 Fernando Caldeira, realizaram uma saída de campo à Pateira de Fermentelos.
Nesta visita, estiveram presentes a Bióloga da Câmara Municipal de Águeda, Dr.ª Célia Laranjeira, o jornalista Augusto Semedo, do Jornal “Região de Águeda”e os respectivos professores dinamizadores.
A aventura iniciou-se na Pateira de Espinhel. Aí os alunos tiveram a oportunidade de ouvir uma explicação da Drª Célia sobre a localização geográfica da Pateira, a sua origem, observarem algumas espécies relacionadas com a fauna e procederem à recolha de amostras de água dessa zona, realizando os respectivos testes químicos. De seguida, dirigiram-se até à foz do Rio Cértima, onde puderam contemplar algumas embarcações de madeira – as bateiras – ancoradas nas suas margens e utilizadas em passeios recreativos.
Ao longo de todo o percurso e até a Óis da Ribeira, os Jovens Repórteres tiveram ainda a oportunidade de observar e identificar algumas espécies relacionadas com a flora e, mais uma vez, recolher amostras de água para análise dos mesmos parâmetros.
Não há dúvidas que se tratou de uma experiência enriquecedora, da qual se salientou o contacto directo com este vasto e maravilhoso ecossistema, que todos deverão preservar, tornando a maior lagoa da Península Ibérica um orgulho nacional.
terça-feira, 5 de abril de 2011
JRA fora de portas
Acompanhou-nos a professora dinamizadora Mirtha Santos e o professor António Coimbra com alguns alunos da Área de Projecto do 6.ºH.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Palestra sobre a Pateira de Fermentelos
Esta apresentou um audiovisual com a vasta biodiversidade de fauna e flora que existe neste ecossistema. Também focou o contributo que a Câmara Municipal tem vindo a desenvolver desde 2006, para remover o Jacinto-de-Água (Eichhornia crassipes (Mart.)Solms)que tem sido uma "praga" constante, pondo em perigo a vida de algumas espécies.
Paralelamente a Câmara está a desenvolver diversos projectos no âmbito do programa POLIS, como a construção de uma pista de canoagem, um circuito pedonal à volta da pateira e um parque para actividades de lazer em Fermentelos.
Igualmente, está a ser tratada a possibilidade de a pateira ser reconhecida internacionalmente como sítio Ramsar – Zona Húmida de Importância Internacional.
Após a exposição, fizemos diversas perguntas sobre a problemática da poluição na pateira, a existência de espécies em risco de extinção e projectos que a Câmara Municipal tem para valorização deste local.
Assim, adquirimos conhecimentos sobre a biodiversidade da pateira e alguns procedimentos cívicos, que deveremos ter em conta, quando realizarmos a saída de campo a esta zona.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Palestra sobre a Pateira de Fermentelos
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Dia Mundial das Zonas Húmidas
Hoje, Dia Mundial das Zonas Húmidas, comemora a Convenção sobre as Zonas Húmidas, adoptada em Ramsar (Irão) a 2 de Fevereiro de 1971, e em vigor desde 1975. Esta Convenção, também conhecida como Convenção de Ramsar, visa promover a cooperação internacional e incentivar as acções nacionais no sentido de promover uma gestão racional e sustentável das zonas húmidas.
De acordo com esta Convenção, uma zona húmida é uma área de sapal, paul, turfeira ou água, natural ou artificial, de carácter permanente ou temporário, com água parada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo águas marinhas até seis metros de profundidade na maré baixa e zonas costeiras e ribeirinhas.
O seu objectivo é "favorecer a conservação e a utilização racional das zonas húmidas através de medidas implementadas ao nível nacional e resultantes da colaboração internacional, como meios de permitir um desenvolvimento sustentável no mundo inteiro".
Desde a sua criação, a Convenção das Zonas Húmidas foi assinada por 154 países, entre os quais Portugal, que, após a sua assinatura em 1980, e até ao presente, conta com 28 sítios Ramsar. As primeiras a ser classificadas como tal foram o Estuário do Tejo e a Ria Formosa, no Algarve.
As zonas húmidas, como a Pateira de Fermentelos (Zona de Protecção Especial da ria de Aveiro, incluída na Rede Natura 2000), são dos ecossistemas mais ricos e produtivos do mundo, em termos de diversidade biológica, possuindo grandes concentrações de aves aquáticas, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes e invertebrados, sendo a água o elemento de extrema importância para estes ecossistemas. Estas zonas têm associadas muitos valores e funções, tais como o controlo de inundações (retendo o excesso de água), a reposição de águas subterrâneas, a regulação do ciclo da água, a produção de biomassa, a retenção dos sedimentos e nutrientes, a mitigação das alterações climáticas (através da captura de dióxido de carbono da atmosfera e a libertação de oxigénio, com a fotossíntese). Realçam-se igualmente pelos valores culturais, turísticos e recreativos, sendo actualmente muito procuradas para a prática de ecoturismo.
Assim, estes alunos apelam a todos, que preservem as Zonas Húmidas, pois elas são de vital importância para a sobrevivência de uma grande biodiversidade existente no nosso planeta.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Equipa JRA- 9ºB
sábado, 22 de janeiro de 2011
A Pateira de Fermentelos
Trancrevemos o resultado da investigação realizada pela turma do 9.B no âmbito da Área de Projecto, sob orientação da professora Mirtha Santos.
«A Pateira de Fermentelos é considerada a maior lagoa natural da Península Ibérica e situa-se nos concelhos de Águeda, Aveiro e Oliveira do Bairro, com margens em quatro localidades, Fermentelos, Óis-da-Ribeira, Requeixo e Espinhel. A sua área de superfície e profundidade, varia de acordo com a estação do ano.
Nela desaguavam os rios Cértima, Águeda e Vouga, antes da constituição da Ria de Aveiro, tendo a Pateira se formado nos finais do século XV, devido às inundações dos mesmos rios. O Miradouro da Pateira é um dos principais pontos de atracção de Fermentelos, tendo sido inaugurado em 1961.
A Pateira integra a Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro e, como tal, incluída na Rede Natura 2000. Protegida pela Directiva Aves, é considerada uma “Zona Sensível” de acordo com o Decreto-lei nº152/97, de 19 de Julho, Anexo II.
A Pateira de Fermentelos é considerada uma Zona Húmida. As zonas Húmidas desempenham importantes funções nos ecossistemas como a regularização hídrica e climática, a purificação da água, contrariam o efeito de estufa, protegem a costa, alimentam reservatórios naturais subterrâneos, suportando uma elevada biodiversidade, entre outras.
A recente propagação dos jacintos aquáticos, planta que se reproduz rapidamente e cobre extensas áreas aquáticas, formando um manto denso que leva a uma alteração profunda do meio aquático, afectando desta forma a vida animal aquática.
A prática de uma agricultura drenante e a recolha de moliço (planta aquática usada na agricultura como fertilizante), permitiu a manutenção de uma significativa superfície livre de água e impediu o avanço do pântano.»
JRA 9.B -Janeiro 2011